Tem início nesta segunda-feira (24) aqui em Arcoverde a 19ª edição da Campanha de Vacinação Contra a Gripe (Influenza/H1N1). As pessoas - que fazem parte do público alvo - devem procurar as unidades de saúde mais próximas de casa, levando cartão de vacinação, cartão do SUS e um documento de identidade.
No dia 13 de maio está marcado para acontecer o Dia D de mobilização, data em que todas as unidades de saúde da família estarão funcionando das 8h às 17hs. A campanha segue até o dia 26 de maio.
Segundo Michelle Novaes, coordenadadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) na secretaria municipal de saúde, "o público alvo para se vacinar contra a gripe é formado por crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias pós parto), idosos (a partir de 60 anos), trabalhadores da área de saúde (que atendem ou cuidam de pacientes em risco de ter Influenza), índios aldeados, professores (escolas públicas e privadas), portadores de doenças crônicas mediante comprovação, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade".
A vacina disponível no SUS protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no país: A/H1N1; A/H3N2 e Influenza B. A contraindicação é para quem tem alergia severa a ovo ou apresentou reação anafilática em vacinação anterior.
Pernambuco - Em Pernambuco, o público-alvo da campanha é de 2,3 milhões de pessoas. Em todo o país, 54,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas até o dia 26 de maio. Para isso, serão distribuídas, ao todo, 60 milhões de doses da vacina, sendo 2,5 milhões para o estado. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 90% da população prioritária, considerada de risco para complicações por gripe.
A novidade deste ano é que os professores passam a fazer parte do público-alvo da campanha. Cerca de 2,3 milhões de professores das redes pública e privada deverão ser vacinados. Também foi lançada campanha publicitária com o slogan “Vacine-se. Deixe a gripe pra lá”, tendo como padrinho o sambista Martinho da Vila.
Imagens: Reprodução/Portal Ministério da Saúde. |
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Neste ano, houve mudança na cepa do vírus A H1N1 para A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09. Desde 2009, a cepa do vírus A H1N1 utilizada nos países a sul da linha do Equador era A/California/7/2009 (H1N1) pdm09.
Prevenção - A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.
É importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
Dados 2016 - Até 1º de abril, foram registrados 276 casos de influenza em todo o país e 48 mortes. Do total, 21 foram por H1N1, sendo que seis evoluíram para óbito. Em todo o ano passado, o Ministério da Saúde registrou 12.174 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 10.625 foram por influenza A (H1N1), sendo 1.987 óbitos. Em Pernambuco, foram registrados 27 casos de influenza, até o dia 1º de abril.
O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Saiba mais acessando:
Portal - Ministério da Saúde
YouTube- Ministério da Saúde
Instagram - @minsaude
Facebook - Ministério da Saúde Vacinação
Por Zalxijoane Lins.
Com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Arcoverde e do Ministério da Saúde.
Imagem: Reprodução/Jornal O Celeiro.
(Ao copiar informações daqui, favor inserir os créditos).
0 Comentários