Ao anunciar que protocola ainda hoje um pedido de informações ao governador Paulo Câmara (PSB) para justificar a nova orientação, Priscila lamentou que os dez anos da Secretaria da Controladoria Geral do Estado, comemorados neste ano de 2017, aconteçam nesse clima de supressão de informações e censura. “Nós temos uma Controladoria competente, de técnicos qualificados e comprometidos com o Estado. Não é possível que uma orientação política determine a supressão de informações tão caras ao público e termine por atrapalhar um trabalho tão importante”, acrescentou.
Entre os exemplos de informações que não estão mais publicadas – incluídas na seção “detalhamento da ordem bancária”, Priscila citou a descrição exata de qual obra está sendo beneficiada com os recursos do FEM, a justificativa da cessão de diária civil aos servidores (viagem, data, evento), dados relativos aos boletins de medição no caso de obras, o detalhamento referente ao aluguel de veículos (local, data) e o mês do boleto das faturas pagas de prestação de serviços (Compesa, Celpe).
Ao questionar a supressão dos dados, Priscila lembrou que o governo segue no sentido de reportar ao público apenas as informações que lhe interessam, lembrando que há duas semanas um ofício da Polícia Militar no Interior orientou os batalhões a só repassarem “informações positivas”. “Censura não vai passar despercebida. É preciso que se saiba que popularidade se ganha e se perde, agora credibilidade é uma coisa muito mais séria”, refletiu.
Priscila lembrou que o governo segue no sentido de reportar ao público apenas as informações que lhe interessam. (Foto: Cecilia Sá Pereira) |
Printscreen dos dados extraídos do Portal da Transparência (portaldatransparencia.pe.gov.br)
(Ao copiar informações daqui, favor inserir os créditos).
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