A Central do Corpo de Bombeiros em Arcoverde foi acionada por populares na noite de hoje (20) para apagar um incêndio que acontecia no prédio da Agência do Trabalho de Arcoverde, na avenida Antônio Japiassú. Parte do antigo prédio, conhecido pelos arcoverdenses como Prefeitura Velha, no Centro da cidade, foi tomado pelo fogo.
De acordo com algumas pessoas que estavam no local acompanhando o trabalho dos bombeiros, a fumaça começou a ser percebida por volta das 18h30. "A Agência só funciona até às 13h e, por isso, o fogo pode ter começado bem mais cedo e ninguém viu", explicou o comerciante José Elias Alves.
Segundo relato dos bombeiros, houve uma explosão na sala da Central de Processamento de Dados (CPD), o que destruiu equipamentos eletrônicos e a central telefônica, além de armários e cadeiras. O teto da sala está condenado, precisa ser derrubado e reconstruído, assim como as luminárias. Nenhum outro equipamento ou documento foram atingidos pelas chamas. A operação contou com quatro bombeiros militares.
O sargento Hugo, do Corpo de Bombeiros de Arcoverde, responsável pela operação na Agência do Trabalho, conversou com a nossa reportagem e explicou que, ao chegar no local havia muita fumaça e, como a Agência estava fechada, o grupamente teve que quebrar a porta de vidro e um cadeado. "Quando a fumaça dissipou, nós podemos ver que o fogo teve origem na central de informática. Fizemos a ventilação, abrindo as janelas, para fazer exatamente essa identificação de onde foi originado o fogo", explicou o militar.
Ainda de acordo com o sargento, tudo indica que o fogo começou na central de informática, mas só uma perícia vai poder identificar o que realmente aconteceu. "A gente vai ouvir o gerente da Agência e acredito que depois a Prefeitura deve dar encaminhamento - já que é um prédio municipal - para iniciar a perícia". Outro detalhe importante observado pelo sargento Hugo foi que a estrutura do prédio não ficou abalada. "O fogo não se propagou, apagou sozinho por falta de oxigênio na sala".
A nossa reportagem ainda tentou conversar no local com Márcio Pereira, diretor da Agência do Trabalho de Arcoverde, mas ele não nos atendeu, alegando estar "muito nervoso".
Vidros quebrados da sala atigida pelo fogo na Agência do Trabalho de Arcoverde. |
Reportagem e fotos: Zalxijoane Lins.
Apoio técnico: Cybelle Brito.
(Ao copiar daqui - imagens e textos - favor inserir os créditos).
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